Como o tempo de espera afeta o valor de mercado do precatório

O tempo é um fator determinante na precificação de um precatório. Quanto maior a espera prevista para o pagamento, maior será o deságio aplicado em uma eventual negociação. Isso acontece porque quem compra um precatório assume não apenas o risco de não pagamento imediato, mas também a desvalorização do dinheiro ao longo do tempo — um conceito básico do mercado financeiro.

Precatórios com previsão de pagamento em curto prazo, especialmente os federais ou alimentares com prioridade, costumam ter um valor de mercado mais alto. Já títulos com fila longa, emitidos por estados ou municípios com histórico de atrasos, sofrem deságio maior, pois o retorno do investimento pode levar anos.

Além disso, incertezas políticas, alterações na legislação (como a PEC dos Precatórios) e a situação fiscal do ente devedor também interferem diretamente na percepção de risco e no valor pago pelo mercado. Quanto mais distante o pagamento, mais difícil se torna prever o cenário futuro — e, por isso, maior a cautela de quem está comprando.

Para o titular do precatório, entender esse impacto é essencial. Em alguns casos, vender com deságio hoje pode ser mais vantajoso do que esperar longos anos sem garantia de recebimento. Mas essa decisão deve ser baseada em uma análise técnica e jurídica que leve em conta não apenas o valor nominal, mas o valor real do crédito no tempo.

Na Premium Office Precatórios, oferecemos avaliação personalizada e gratuita do seu precatório, com base no tempo de espera, tipo do crédito e perfil do ente devedor. Nossa equipe está pronta para mostrar, com transparência, quanto seu precatório vale hoje no mercado — e te ajudar a tomar a melhor decisão com segurança. Fale com a gente e descubra se este é o momento certo de transformar seu crédito em oportunidade.

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