💰 Comparativo: Precatórios x CRIs x Debêntures como ativos de longo prazo

Para investidores que buscam retorno consistente ao longo dos anos, ativos de renda fixa e crédito estruturado se tornaram peças-chave no portfólio. Dentro desse universo, precatórios, CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e debêntures disputam atenção como instrumentos que aliam previsibilidade e rentabilidade. Mas, afinal, como eles se comparam?

Neste artigo, traçamos um comparativo direto entre essas três alternativas, destacando características, riscos, vantagens e usos mais estratégicos.


⚖️ 1. Natureza e origem do ativo

  • Precatórios: créditos devidos por entes públicos após condenação judicial definitiva. São oriundos de processos judiciais contra a União, estados ou municípios.
  • CRIs: títulos lastreados em créditos imobiliários (como aluguéis, financiamentos, recebíveis de loteamentos). Envolvem estruturação via securitizadoras.
  • Debêntures: títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos. Podem ser simples, conversíveis ou incentivadas (com benefícios fiscais).

Destaque: Precatórios têm origem judicial, CRIs são operações privadas estruturadas e debêntures envolvem o mercado corporativo.


💸 2. Rentabilidade e risco

  • Precatórios: não têm rendimento fixo; o ganho está no deságio aplicado na compra e eventual correção monetária e juros legais. Risco vinculado à capacidade de pagamento do ente público.
  • CRIs: possuem rentabilidade contratada (ex: IPCA + 8%), isenta de IR para pessoa física. Risco de inadimplência atrelado ao lastro imobiliário.
  • Debêntures: pagam juros periódicos. O risco varia conforme o emissor e o tipo (debêntures incentivadas são isentas de IR para PF).

Destaque: Precatórios podem oferecer alto retorno em deságio, mas com menos liquidez. CRIs e debêntures têm retorno mais previsível, mas exigem análise de crédito do emissor.


🗓️ 3. Liquidez e prazo

  • Precatórios: liquidez baixa. São pagos conforme a fila orçamentária e não têm mercado secundário desenvolvido — salvo em operações especializadas.
  • CRIs: liquidez média. Podem ser negociados no mercado secundário, mas com spreads e variações de demanda.
  • Debêntures: liquidez variável. Algumas têm negociação ativa na bolsa, outras são mais restritas.

Destaque: Debêntures e CRIs têm liquidez superior aos precatórios, mas o deságio dos precatórios compensa a espera em muitos casos.


🧾 4. Tributação

  • Precatórios: tributados conforme a natureza do crédito (ex: isentos em caso de indenização por morte; tributados se houver rendimento acumulado). Venda com lucro pode gerar IR.
  • CRIs: isentos de IR para pessoas físicas.
  • Debêntures incentivadas: isentas de IR. Outras seguem tabela regressiva de IR.

Destaque: CRIs e debêntures incentivadas oferecem vantagens fiscais diretas. Precatórios exigem análise individual de tributação.


💼 Conclusão: quando usar cada um?

  • Precatórios: ideais para investidores com apetite a prazos maiores e que buscam rentabilidade superior via compra com deságio. Exigem análise jurídica e experiência.
  • CRIs: indicados para quem busca renda isenta de IR e lastro imobiliário. Recomendado para perfis conservadores a moderados.
  • Debêntures: boas para diversificação em crédito privado, com diferentes riscos e retornos, especialmente as incentivadas.

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